sábado, 31 de julho de 2010

Solidão








A solidão é fera,
a solidão devora.
É amiga das horas,
É prima-irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão dos astros;
A solidão da lua;
A solidão da noite;
A solidão da rua.

domingo, 27 de junho de 2010

Das cinzas...

sábado, 26 de junho de 2010

Sim



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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Poesiasemsentido



Sinto uma tristeza tão grande
ao pensar em você.

Logo você
que me cativou
que me  encantou...

Logo você
que  se fez presente
em tantos bons momentos ...

Me decepcionou
Me desencantou
Me fez lamentar...

Queria sentir alegria
ao pensar em você.

Queria lembrar
de uma forma diferente
bonita
encantada
sorridente...

Hoje,
Quando penso em você
preciso 
transformar:

A decepção
- transformo em luzes coloridas -
em alertas;

O desencanto
- não é necessário transformar -
era algo [até] previsto;

O lamento
- transformo em poesia -

_poesiasemsentido_


Transformo
[simplesmente]
para  
não
te
odiar





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terça-feira, 22 de junho de 2010

Vermelho


Conheci a ilusão
nela mergulhei de cabeça

permiti que entrasse 
na minha vida pacata
mas...

a danada
entrou 
disfarçada,
mascarada,

pintada de VERMELHO,

Vermelho
paixão,
Vermelho
Amor

_Amei_
Vivi a ilusão

nela,
me deixei
desabrochar,
me acalentar...

por ela,
agonizei
sofri
sufoquei
morri
...
morri
com um sorriso
nos lábios pintados
de
vermelho
carmim








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segunda-feira, 21 de junho de 2010

A noite



A noite - enorme, 
tudo dorme, 
menos teu nome

domingo, 20 de junho de 2010

Plena mulher


Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um so mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio.
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