"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
O que confesso não tem importância, pois nada tem importância.
Faço paisagens com o que sinto."
Somos folhas breves onde dormem aves de silêncio e solidão.
Somos só folhas ou o seu rumor.
Inseguros, incapazes de ser flor, até a brisa nos perturba e faz tremer.
Por isso a cada gesto que fazemos cada ave se transforma noutro ser