domingo, 18 de outubro de 2009

Espectros de Quimeras


Erguem-se em noite densa
Voláteis feridas.

Fantasmas do passado
Que me acompanham
Bailando nos meus olhos.

Labaredas crepitantes
Levitam saltitantes
Reavivam meus sentires.

N’alma em nudez
Ardentes e silentes
Afloram sentimentos
Desaguando em trampolins
Agonizantes,dilacerantes
Na paisagem noturna do meu ser.

Espectros de quimeras
Povoando caminhos que persigo
São cativeiros que amordaçam os sonhos meus,
Sequestrando os sentimentos,
Esboçando um esgar como se sorrisos fossem.

"Onde estão os beijos que sonhaste,
Maria das Quimeras, sem quimeras?..."

2 comentários:

Roberto Sena disse...

Belíssimo poema.

Ella disse...

Belo e profundo....
Florbela é "mestra' na arte de expor sofrimento"

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