Era uma vez uma boca,
que se apaixonou por uma orelha,
dai nasceu o arrepio.
que se apaixonou por uma orelha,
dai nasceu o arrepio.
Apareceu uma língua
e decidiu entrar na estória.
Aconteceram gemidos...
Vieram mãos,
dedos suaves,
ombros modelados...
Um pescoço intrometido;
em seguida,
uma tatuagem exalou um cheiro de flor.
Vieram mãos,
dedos suaves,
ombros modelados...
Um pescoço intrometido;
em seguida,
uma tatuagem exalou um cheiro de flor.
Nasceu a inspiração.
O Umbigo estava com um certo ciúmes,
foi lambido e se acalmou.
O coração disparou.
Os pés vieram com força,
e seguraram a flor.
Flor, claro uma rosa vermelha escarlate,
cheia de Vida.
No lençol,
nada mais existia que não fosse desejo.
Nasceu a paixão.
O silêncio pairou,
o grito aconteceu,
a Vida se realizou...
Um comentário:
Lindo esse teu poema! Ótima inspiração e bonita imagem. Sensibilidade é o que não te falta! Beijos
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